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Cada vez mais populares, mandalas ganham espaço na decoração no isolamento social

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Artesãos e artistas plásticos criaram uma coleção para garantir boas energias em qualquer ambiente, em tempos de pandemia

Ateliê da Notícia

21 de julho de 2020

É cada vez mais comum encontrar mandalas na decoração de varandas, jardins, salas de estar e de jantar, dormitórios e até nos ambientes comerciais. Não por acaso a procura por elas tem aumentado nesse período de isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus. Tanto que os artistas plásticos e artesãos da Holambra by Designers, a loja conceito que funciona no boulevard da Cidade das Flores, criaram até uma nova coleção com diferentes sugestões de mandalas.

Simbolicamente, as mandalas representa a procura pela paz interior e um auxílio para a meditação. A palavra vem do sânscrito e significa “círculo”, sempre presente no centro de cada desenho que inclui outras formas geométricas. As cores, as formas, os símbolos e outros elementos de cada mandala têm uma relação direta com as emoções, pensamentos, crenças e sensações. Por isso, são consideradas ferramentas terapêuticas para atrair abundância, amenizar conflitos, resgatar a criatividade e a inteligência emocional e alinhar a conexão com a própria consciência.

 

Sobre a coleção

A artesã Vera Cassador, de Pedreira, criou mandalas utilizando como material a madeira de reflorestamento. Suas peças podem ser penduradas na parede ou dispostas sobre um móvel. Com a metade de uma mandala ela criou um porta-chaves e por cores vivas, como o amarelo e o azul celeste.

Lembrando que as cores representam os Chakras (pontos de energia) do corpo humano, a artista plástica Silvana Chiodi, de Artur Nogueira, também optou pelo MDF para suas alegres mandalas. Na versão pendente, Silvana criou peças com duas mandalas unidos por macramê. O barbante grosso entrelaçado também é usado para permitir que elas fiquem suspensas, e na franja de finalização para oferecer maior leveza. Silvana foi bem eclética na escolha das cores. Ora ela mescla o marrom com um composée de azul para destacar os círculos dos demais desenhos de cada peça, ora ela brinca com os desenhos que remetem às pétalas de flores e os colore com cores vibrantes, como o amarelo, o laranja, o roxo, o azul e o verde. Na forma de quadros, suas mandalas remetem a azulejos decorativos, em busca de outros pares para serem complementados. É a sensação de continuidade. Para os quadros, ela escolheu o contraste do marrom com o amarelo e do cinza com o branco.

As bandejas e os pratos giratórios para mesa de jantar do Armazém das Oficinas foram criados pelos assistidos do Núcleo de Oficinas de Trabalho (NOT). A marca foi criada em parceria pela Associação Cornélia Vlieg e o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, de Campinas, localizado em Sousas. Para construir essas mandalas, em um trabalho de saúde ocupacional, eles utilizam a técnicas de mosaicos. Essa oficina abriga 21 artesãos e está em atividade desde 1998.

 

História e significado

Apesar de serem mais identificadas com as religiões budista e hinduísta, as mandalas podem ser vistas nos mais diversos cultos e localidades. Os primeiros registros datam do século VIII, no Tibete. No mesmo período, outras representações foram encontradas na Índia e na China e, pouco tempo depois, no Japão. Os nativos americanos também faziam uso do círculo em rituais. Mais tarde, entre os séculos XVI e XVIII, a Igreja passou a utilizar o desenho em pinturas e vitrais de construções importantes. As mandalas são desenhos geométrico criados partir de um centro na forma de círculo. Universalmente elas representam a harmonia e simbolizam o ciclo da vida, o desenvolvimento espiritual o equilíbrio e a cura. São associadas à meditação. 

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