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Arquiteto Léo Romano usa tendência em empreendimentos em Goiânia. Profissional defende otimização de espaço nos quartos
Dayse Luan
09 de agosto de 2022
Tradição milenar nos países orientais, principalmente no Japão, a cama baixa vem ganhando espaço nas publicações especializadas e nos decorados mais desejados de empreendimentos, que vão dos mais descolados ao alto padrão. Da cama infantil até a de casal, o modelo pode trazer versatilidade e irreverência em decorados minimalistas ou mesmo despojados.
A cama usada no oriente não utiliza pés e há apenas um colchão no chão posicionado sobre uma placa de madeira ou esteira. Para a cultura japonesa, por exemplo, posicionar o modelo próximo ao piso faz com que a terra absorva as energias das pessoas e as renovem. Essa troca, ainda segundo os orientais, pode interferir na qualidade do sono, deixando-o mais revigorante.
“É uma tendência usar camas mais baixas, porque elas deixam os espaços mais leves. Hoje quando falamos de apartamentos, e até casas, os quartos não são grandes e as dimensões dos colchões que os clientes pedem são cada vez maiores. Então, esse recurso de trabalhar com uma cama mais baixa traz um conforto visual muito maior e ela vai ampliar a sensação de espaço”, explica o famoso arquiteto goiano Léo Romano, que disse ainda usar a cama baixa em quartos para toda a família. “Normalmente quem curte esse tipo de solução são os adolescentes, que têm mais personalidade. Mas, a gente tem feito muito para casais, para jovens solteiros. Como é uma solução muito usada em nosso cotidiano, ela acabou tendo uma ótima aceitação”.
Em Goiânia, Léo Romano traz vários modelos nos projetos Selena e Sunna, residenciais da Opus Incorporadora em construção na Praça do Sol, no setor Oeste. “É um recurso que a gente usa nos decorados e eu aplico muito nas casas dos clientes. Primeiro, porque acho mais confortável a cama mais baixa, para se sentar, para se levantar. Uma cama alta, de 70 cm de altura, fica parecendo um trambolho, volumosa dentro do espaço. E também como a maioria das pessoas gosta de uma montagem de cama de roupa mais justa, mais certa com o colchão, as camas baixas atendem melhor”.
Apesar do modelo mais tradicional, a tendência é personalizar e trazer detalhes que fazem a diferença. No Selena, por exemplo, Léo Romano usou a cama baixa com base estofada e com nichos. “Os clientes sempre pedem soluções que valorizam o melhor aproveitamento do espaço. Por isso, é comum a gente trabalhar uma cama baixa e estender a base dela até uma parede lateral. Desse modo, ela já faz as vezes da mesa de apoio. Quando são quartos para adolescentes e crianças, por exemplo, deixamos a base com nichos, que aí vira espaço para brinquedos, livros. A gente consegue criar mais uma possibilidade de aproveitamento de espaço”, explicou o arquiteto.
Empreendimentos
O Selena possui uma fachada sinuosa, com varandas desenhadas uma a uma, seguindo a linha de arquitetura orgânica do Sunna, que será erguido ao lado. Ambas as fachadas conversam entre si e foram projetadas pelo arquiteto Frederico Bretones, profissional exclusivo da Opus Incorporadora e que assina todos os projetos exteriores e decorados da empresa. Apesar da simetria das fachadas, cada empreendimento será independente, com acessos e áreas de lazer exclusivas.
“São as duas musas da Praça do Sol. O Sunna remete a deusa do sol e o Selena, a deusa da lua. São torres irmãs, mas independentes e com uma vista definitiva, pois fica em frente à praça que é um dos cartões postais de Goiânia”, ressalta o diretor da incorporadora, Dener Justino.
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