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Especialista defende que, com taxas congeladas, programa habitacional pode ser opção para muitas famílias após o último aumento dos juros
Dayse Luan - Comunicação Sem Fronteiras
28 de março de 2022
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou na última semana a Selic de 10,75% para 11,75% ao ano – alta de um ponto percentual. É o 9º aumento consecutivo na taxa. Com isso, a Selic alcançou o maior nível desde abril de 2017, quando estava em 12,25%. Ou seja, o maior nível em quase cinco anos. Com mais um aumento da taxa básica de juros, aqueles que querem financiar para comprar um imóvel vão adiando essa decisão.
O adiamento se justifica, pois o financiamento imobiliário é um dos setores mais influenciados pela Selic. As taxas de juros dos bancos são as mais próximas da referência adotada pelo Banco Central, já que o imóvel se torna uma garantia às instituições financeiras. A Selic alta afeta consideravelmente o valor da parcela e as famílias também precisam comprovar uma renda mensal maior para o banco. “Com o aumento, a tendência é elevar a taxa de juros dos financiamentos de imóveis e, com isso, as vendas reduzem”, resume Rodrigo Lima, co-fundador da IN Inteligência Construtiva. “A taxa abaixo dos dois dígitos estava facilitando ter a casa própria”, completa.
Contudo, para o programa habitacional Casa Verde Amarela, as taxas de juros estão congeladas e, diante o novo cenário da Selic, bastante atrativas. Com as novas regras que entraram em vigor em outubro e que valem até o final deste ano, houve redução da taxa de juros para famílias com renda familiar mensal de R$ 4 mil até R$ 7 mil e a ampliação do teto do valor dos imóveis considerados de habitação popular. Além disso, as taxas de juros para famílias com renda mensal de até R$ 4 mil variam de 4,25% a 5%.
“No Casa Verde Amarela a maior taxa existente é de 7,7% ao ano. Por isso, hoje é mais fácil comprar o imóvel nessa faixa, pois o financiamento é baixo e tem uma adesão muito grande”, destaca Rodrigo Lima, que possui mais de 24 anos de experiência no mercado imobiliário. “Quem se encaixa no perfil, vai comprar o imóvel pelo Casa Verde Amarela para sair da taxa Selic, pois o imóvel que não é do programa tem a taxa acima de 10% ao ano, enquanto o programa não tem sinalização de aumento”, acrescenta.
Lançamento
Pensando no público que quer fugir da taxa Selic, a IN Inteligência Construtiva lançará no final de abril o Life In Residence, na região noroeste de Goiânia, e que integra o programa Casa Verde Amarela. “Todos os imóveis do empreendimento se enquadram no teto de valor do programa e pessoas com renda da faixa de R$ 4 mil a R$ 7 mil vão ter uma taxa de 7%, o que vai ajudar na velocidade das vendas”, ressalta Rodrigo. Além disso, ainda tem os outros subsídios do Casa Verde Amarela, onde é possível financiar até 80% do imóvel com parcelas entre R$ 600 e R$ 900”.
Por tudo isso, espera-se que o lançamento seja um sucesso. “A expectativa é boa, as pessoas vão querer comprar enquanto as taxas do Casa Verde Amarela estão nesse patamar. Não temos expectativa de aumento neste ano, mas como também não há nada definido, é sensato comprar antes de uma elevação das taxas”, considera Rodrigo. O Life In Residence será erguido no Setor Estrela Dalva e terá 160 apartamentos de dois quartos, a partir de 43 metros quadrados, distribuídos em cinco torres com 10 blocos de quatro pavimentos.
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