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Em nova fase de carreira, a jornalista Ana Cláudia Rocha lançou o livro de crônicas “A menina que eu não abracei” (Editora Kelps, 296 páginas) e realizou um sarau literário para convidados na Central de Decorados da Euro Incorporações, na última quinta, 3 de agosto. A atriz Adryele Muriel, dirigida por Luzia Mello, da Casa do Teatro, interpretou algumas crônicas da obra, escritas a partir de memórias, reflexões e cenas do cotidiano presenciadas pela autora. O evento para convidados, também sediou um pocket show da cantora e compositora Maduli.
Raquel Pinho e Eduarda Leite
05 de agosto de 2023
“Somos uma empresa do mercado imobiliário que também se conecta com a arte e a cultura. Por isso estamos lisonjeados em abrir nossa Central de Decorados para esse evento ", diz Márcio Melo, diretor da Euro Incorporações, empresa que está presente em Goiânia desde 2006 e faz parte de um grupo econômico espanhol que tem entre suas áreas de negócio, a indústria cinematográfica.
Escrever crônicas foi primeiro passo no sentido da libertação de um tempo ameaçador, uma marca no recomeço de uma nova carreira, contou Ana Cláudia Rocha, formada em Jornalismo pela UFG e com 33 anos de atuação na redação do jornal O Popular, onde foi repórter, subeditora, editora substituta e titular da última coluna social do jornal.
Durante a pandemia, o desejo antigo de escrever um livro ganhou força. “Escrever Liberta”, usou ela o título de uma das crônica para resumir a motivação do livro. “Escrevendo eu me libertava e me curava de tantos males e medos”, afirma Ana Cláudia Rocha.
O livro é dividido em seis capítulos temáticos, que falam de experiências com a família e do cotidiano. O título da obra é o mesmo de uma das crônicas, resultado de uma cena presenciada pela autora que foi trivial para impulsionar o projeto: uma discussão entre mãe e filha, episódio que nunca esqueceu. A vontade de acolher e abraçar a garota fez surgir o título do livro bem antes de ele ser escrito.
Durante o evento, três crônicas foram apresentadas e os convidados partiram para um agradável coquetel e sessão de autógrafos. De acordo com o jornalista Cássio Neves, o sarau foi um momento nostálgico: “Para mim, foi um evento de muita emoção. Reviver aqueles textos através da apresentação da Adryele foi tocante e encantador. Os trabalhos da Ana Cláudia, que eu já conhecia, fazem com que a gente mergulhe nas palavras, elas são convidativas e emocionantes.”
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