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Cheios de energia e determinação, avós são valorizados na construção civil

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Trabalhadores do segmento, que já se tornaram avôs e avós, falam da importância de seguir trabalhando independente da idade e dão exemplo de motivação pelas obras de Goiânia

Laura Braga - Comunicação Sem Fronteiras

26 de julho de 2022

Engana-se quem pensa que canteiro de obras é lugar só para jovens. A construção civil tem se tornado um segmento que promove a diversidade e a inclusão de pessoas no mercado de trabalho. Gênero e idade não são impedimentos para a atuação no ramo. Trabalhadores acima dos 50 anos, muitos já avós, também se fazem presentes nas obras, em plena atividade, com muita determinação e se tornam  indispensáveis em suas funções. 

Neste Dia dos Avós, comemorado em 26 de julho, homens e mulheres que já têm netinhos, e que atuam na construção civil, relatam a importância de se manterem no mercado de trabalho, e contam suas experiências positivas na construção civil, um local seguro para a atuação deles e que oferece perspectivas de crescimento.

Avó de dois netos, um de 17 anos e outra com 6, Maria das Neves Costa, de 55 anos, é auxiliar de serviços gerais no empreendimento Talk Marista, da GPL Incorporadora, em Goiânia. A mulher, que está há 18 anos na construção civil e, desses, dois na empresa atual, se diz realizada com o ofício que exerce há tanto tempo. “Eu gosto muito do meu trabalho, me sinto bem trabalhando aqui e, muitas vezes, as pessoas se enganam, achando que é algo muito pesado ou que as mulheres não conseguem realizar as tarefas”, afirma ela. 

Maria relata que nunca houve problemas em relação à sua idade ou por ser mulher nos locais de trabalho. Atuando, principalmente, na limpeza dos apartamentos prontos e na fase de acabamento de obras como rejuntadeira, ela diz que ainda pretende permanecer por vários anos no mercado, com muita animação.  “O trabalho não é pesado. Temos todo um suporte. Trabalho sempre motivada e feliz”, completa ela. 

 

Reconhecimento e inspiração para os mais novos

Mestre de obras na construção do Citizen Home Stay, também no Marista, Manuel Lopes de Oliveira, de 64 anos, está na GPL Construtora desde o ano 2000. Atualmente, com cinco netos, com idades variando de 7 a 23 anos, e um a caminho, ele declara que conseguiu criar seus três filhos e toda a família com seu trabalho no setor. “Comecei na construção civil no ano de 1979 como ajudante de servente, fui aprendendo e crescendo na carreira. Isso me levou a poder dar uma vida digna para minha família. Tenho orgulho de minha profissão e me sinto muito reconhecido”, enfatiza ele. 

O mestre de obras, se alegra ao contar que seu exemplo serviu de inspiração para seu filho, César Dias de Oliveira, que seguiu seus passos e hoje trabalha na mesma construtora que ele. “Meu filho é encarregado de eletricista na empresa também. Eu mesmo ensinei para ele essa profissão. Ele seguiu meu exemplo e está indo bem, crescendo na carreira; que o ajuda totalmente a cuidar de sua família e criar minhas duas netinhas, que são as de 7 anos e a que está a caminho”, relata

À frente de uma equipe de 40 funcionários, Manuel conta que convive com pessoas de todas as idades e sempre se sentiu incluído nos grupos. “Aqui tem rapazes de 18, 19, 20 anos, outros com a idade mais próxima a minha, mas a convivência sempre foi ótima, temos um bom relacionamento e não há diferença no tratamento”, diz ele. 

Sem perspectiva para aposentar, o mestre de obras acha importante não parar com as atividades. “Os anos passam, mas a mente e o corpo não podem parar, tem que acompanhar o ritmo, evoluir. Por isso, quero trabalhar até quando tiver vontade e a GPL ver a necessidade de me manter aqui. Gosto muito de trabalhar nesse espaço, todos são companheiros muito bons”, reforça. 

Outro exemplo é o do encanador Gilberto da Silva Santos, que está há 19 anos na GPL. Ele considera a empresa sua primeira casa. Avô de uma neta, de 6 anos, ele é enfático ao dizer que ajuda a criar a menina com o trabalho que exerce na incorporadora, segundo ele, “com alegria e felicidade”. 

Vislumbrando um futuro calmo com a família em uma pequena chácara dentro de alguns anos, Gilberto, que tem 59 anos, expressa sua gratidão pela carreira que construiu na construção civil e por todo resultado que conquistou. “O meu emprego é o que proporciona o ganha pão que sustenta toda a minha família e sou muito grato por tudo que vivo aqui”, ressalta. De acordo com ele, o trabalho é a melhor coisa do mundo e os resultados são um reflexo de sua dedicação e do empenho de toda a equipe.  

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Maria trabalha na construção civil há 18 anos. Ela faz a limpeza dos apartamentos e rejuntes - Divulgação

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Maria com os netos, fonte de inspiração para o trabalho - Divulgação

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Há mais de 20 anos na GPL, o mestre de obras Manuel é exemplo para os trabalhadores mais novos - Divulgação

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