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Pesquisa mostra que o perfil das pessoas que fazem parte do déficit impede que as mesmas tenham condições de adquirir casa própria
Cleide Lima - Comunicação Sem Fronteiras
21 de outubro de 2020
Um estudo inédito da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) divulgado no último mês de setembro revela que o Brasil possuía um déficit de 7,797 milhões de moradias no ano passado. Em Goiás, de acordo com um levantamento feito em 2018 pelo Instituto Mauro Borges (IMB), com base no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), 429.759 pessoas estão inseridas no quadro de déficit habitacional, o que corresponde a 6,3% da população do estado.
Neste quadro de déficit, 74,38% se enquadram no componente de ônus com aluguel urbano e 16,51% no de habitação improvisada. Quase a metade do déficit (46%) é composta por profissionais autônomos e empregadas domésticas. O perfil acaba impactando na conquista da casa própria, conforme explica o arquiteto e urbanista, especialista em déficit habitacional, Renato Rocha. “Um dos obstáculos é o perfil das famílias que fazem parte desse déficit, que são de extrema baixa renda; e existe ainda a dificuldade que essas pessoas enfrentam em relação ao acesso a créditos ou auxílio governamental para aquisição da casa própria. O ganho das famílias de baixa renda não é suficiente para comprar um imóvel, além disso há ainda a burocracia e morosidade dos processos de financiamento por meio de programas habitacionais como o ‘Minha Casa Minha Vida’”, diz ele.
A alternativa para essas famílias, considera Renato, acaba sendo a compra de lote e a construção em etapas. É o que também percebe o empreendedor do mercado imobiliário, Antonio Carlos da Costa. “O investimento mensal em um lote é menor e permite que essa parcela da população tenha a oportunidade de formar o mais desejado dos patrimônios, que para muitos, é a casa própria”, diz ele, que ao longo de mais de 40 anos tem lançado loteamentos em todo país.
Ele observa que os novos projetos têm sido desenvolvidos para trazer cada vez mais sustentabilidade à cidade e ao cotidiano da população, a partir da mobilidade. “Nosso objetivo maior é oferecer um conceito de integração, de oportunidade de emprego, comércio e serviços, de modo que as pessoas possam viver, trabalhar e estudar na sua região, com o máximo possível de qualidade de vida”, acrescentou o empresário.
Nesse sentido foi lançado neste mês de outubro o loteamento Jardim Alta Vista. Localizado entre os setores Jardim Bandeirantes e Fonte das Águas em Trindade, divisa com Goiânia, o bairro faz parte de um grande projeto de urbanização que irá preencher um vazio urbano existente naquela região. Além de infraestrutura completa como ruas asfaltadas, rede de água e energia, iluminação pública e captação de águas pluviais, outro diferencial do loteamento será a sustentabilidade, uma vez que o projeto prevê a preservação do manancial presente no local, com o desenvolvimento de parques para usufruto dos moradores.
Antônio Carlos da Costa esclarece que, este loteamento foi pensado para acompanhar o crescimento ordenado da Região Metropolitana de Goiânia e o crescimento ordenado de Trindade, que vem saindo na frente em relação ao planejamento, que hoje ocorre com a implantação de bairros planejados, estruturados a linha dorsal de desenvolvimento da região. “Vale ressaltar que o município de Trindade aprovou todo o sistema viário a ser desenvolvido nos próximos 50 anos no município, entre outras medidas importantes para o desenvolvimento urbano. São diretrizes que continuarão a serem seguidas mesmo se acontecer mudanças de orientação política nos próximos governos”, lembra o empresário.
Uma das avenidas planejadas e que já está sendo implantada passará pelo Jardim Alta Vista. Será um eixo estruturante com 7,6 quilômetros que ligará a região leste de Trindade, conhecida como Trindade 2, ao centro histórico do município. Atualmente, o acesso só se dá pela Rodovia dos Romeiros.
Ao todo, o Alta Vista tem 466 mil m², sendo que 42 mil são de área verde. O loteamento conta com mais de 800 lotes, com tamanho a partir de 250 m², sendo que 250 lotes serão entregues na primeira etapa. O projeto urbanístico e paisagístico do loteamento foi feito pelo renomado arquiteto e urbanista, Luis Fernando Cruvinel Teixeira, que juntamente com o também arquiteto e urbanista Walfredo Antunes de Oliveira, desenvolveu o projeto urbano da cidade de Palmas, capital do estado do Tocantins.
O Jardim Alta Vista conta ainda com duas possibilidades de acessos, pela GO-060, saída para Trindade ou pela GO-070, saída para Goianira e Inhumas. No local foi disponibilizado um lote modelo para visitação, onde também é possível conhecer todo o projeto das próximas etapas que serão lançadas futuramente.
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