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Construtores de realidade: trabalhadores da construção civil são testemunhas das transformações de Goiânia

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Ainda muito jovem, capital goiana chega aos 89 anos com grande potencial de crescimento e desenvolvimento

Laura Braga - Comunicação Sem Fronteiras

20 de outubro de 2022

No próximo dia 24 de outubro, a capital goiana completa 89 anos. Apesar de jovem, Goiânia se destaca em diversos aspectos, especialmente, no crescimento acima da média nacional. Entre os anos de 2000 a 2010, conforme os últimos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Estado de Goiás cresceu 20%, passando de 5.003.228 para 6.003.788 habitantes. A taxa média geométrica de crescimento anual da década foi de 1,84%, enquanto a taxa brasileira ficou em 1,17%.

Essa evolução, com foco na capital, gera uma demanda espontânea para a cidade, cujos indicadores como qualidade de vida, economia e oportunidades de trabalho apontam que ainda há espaço para crescimento e valorização.  

Participando ativamente deste crescimento, literalmente, com a mão na massa, trabalhadores da construção civil são testemunhas oculares da expansão e maturidade da capital goiana. Regiões inteiras transformadas em pouco tempo chamam a atenção dos construtores, que cultivam um sentimento de pertença pelo trabalho realizado em prol da cidade. 

 

“Já me sinto de Goiânia”

Morando em Goiânia desde 1997, cidade em que chegou aos 16 anos, Claudenir Rocha de Souza, mais conhecido como Sabiá, afirma que saiu do Maranhão apenas com a “cara e a coragem”. Segundo ele, viu na capital goiana uma oportunidade de mudar sua realidade e seguir uma carreira. 

Ainda na adolescência, ele conta que participou de um programa de governo, em que teve a chance de fazer um curso profissionalizante, em que também ganhava o lanche e transporte. “Eu agarrei aquela oportunidade. Terminei o curso e, aos 18 anos, estava empregado na Toctao. Esse foi o meu primeiro e único emprego até hoje”, conta ele orgulhoso de sua escalada profissional. 

Inicialmente como ajudante de pedreiro, Sabiá caminhou para outros rumos e, atualmente, é encarregado de elétrica. No entanto, há 22 anos na mesma empresa, ele relata que viu a mudança e a transformação de várias regiões da cidade. 

“Aquele setor ali do Moinho dos Ventos, não tinha nada. Quando fomos trabalhar lá, construímos um loteamento, levamos tudo, asfalto, energia, rede de tratamento. Vi o bairro criando vida e toda a região foi beneficiada com essa obra. Foi um crescimento para todos que já moravam lá e para quem estava chegando também”. 

 

“Acompanhamos a evolução”

Encarregado de hidráulica, Vaguimar Moura de Souza, de 46 anos, foi mais um trabalhador acolhido por Goiânia, em busca do sonho de crescimento e sucesso profissional. Natural de Aragarças, ele conta que veio para Goiânia a convite da Toctao, mas viu não só a transformação da cidade como da própria vida, desde que chegou por aqui. 

Segundo Vaguimar, uma das primeiras obras que trabalhou na capital foi o Condomínio New Home, no Setor Bueno. De acordo com ele, naquela época, o bairro já era populoso, no entanto, ele pode observar ao longo dos anos uma grande mudança. 

“O Setor Bueno era de um jeito e, hoje, está totalmente diferente. O bairro cresceu muito por essas obras que a gente ajudou a construir, foi só expandindo. Ali é bem localizado, foi crescendo e se tornando um dos bairros mais nobres de Goiânia. Antes, há 15 anos, a gente fazia prédio de 16 pavimentos, hoje, a gente faz de 46, 54 pavimentos, estamos vendo a evolução acontecer”, afirma ele.

Grato pela experiência vivida na capital goiana, Vaguimar conta também que teve a vida modificada na cidade. “Eu cheguei aqui novo, há mais de 20 anos, sem nada. Agora, eu já tenho a minha casa própria, formei as minhas filhas, uma cirurgiã dentista, tudo foi construído aqui. Tenho muita gratidão por Goiânia e as oportunidades que ela me abriu, foi aqui que consegui fazer a minha vida”, ressalta. 

 

Expansão

Atualmente, tanto Sabiá quanto Vaguimar trabalham e acompanham uma nova área de expansão na cidade, na obra do condomínio horizontal Plateau D’or, localizado na região da GO-020, que, atualmente, já tem cerca de 25 condomínios residenciais horizontais. 

Além dos condomínios horizontais, a maior demanda da região, identificada pela Toctao no estudo de implantação, foi de produtos correlacionados à conveniência e serviço, por isso, o projeto também traz um hub de serviços. O local se propõe a solucionar essas dificuldades e a ser uma nova centralidade, que vai gerar um novo eixo de desenvolvimento para a cidade com todos os serviços que lá serão implantados. 

Acompanhando o desenvolvimento de uma nova região, os trabalhadores da construtora se animam em presenciar a expansão da cidade que chamam de lar. “Isso aqui [a região da GO-020] ainda vai crescer demais. Vamos ver esse espaço se encher, assim como vimos nas regiões mais centrais de Goiânia”, diz Vaguimar. 

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Vaguimar Souza, funcionário da Toctao há 22 anos, aponta transformações em bairros nobre da cidade como o Setor Bueno - Divulgação

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O encarregado de elétrica, Claudenir Souza, conta que participou da construção da região do Setor Moinho dos Ventos - Divulgação

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