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Pelo menos três em cada 10 corretores de imóveis são mulheres, em um universo que no passado era exclusivamente masculino. Atenção aos detalhes e empatia com o cliente são diferenciais femininos
Dayse Luan - Comunicação Sem Fronteiras
05 de março de 2021
Mais de um terço do total de corretores de imóveis em Goiás é do sexo feminino. O número mostra a força da mulher no segmento que há poucas décadas era essencialmente masculino. A profissão foi regulamentada inicialmente em 1962, mas somente em 1978 é que a entrada delas no mercado foi permitida. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás (Creci-Go), existem 20 mil corretores ativos no Estado, destes 35% são mulheres, um fato para ser celebrado neste Mês das Mulheres.
Para algumas, as habilidades femininas podem somar pontos na hora da negociação. É o que diz a corretora de imóveis Mariana de Castro Santos, de 29 anos, que está na área há seis meses, quando se tornou parceira da URBS Imobiliária. Ela ressalta a comunicação como um ponto forte das mulheres. “Nós costumamos deixar o cliente mais confortável para falar suas necessidades, os homens são mais formais no atendimento. Até mesmo alguns colegas já perceberam isso”, destaca ela, que também é engenheira civil, mas atualmente está focada na venda dos imóveis.
Mariana aponta ainda que o conhecimento prático feminino do dia a dia de uma residência também auxilia na hora de vender. “Quando vou mostrar o decorado para um cliente, por exemplo, mostro a praticidade de ter a lavanderia voltada para um lado ou outro, os armários, a dinâmica da casa como um todo, fazendo com que tenham uma visão maior da rotina”, explica a corretora de imóveis, lembrando ainda que, no geral, as mulheres têm mais paciência para lidar com as pessoas.
Detalhes
A gerente comercial de imóveis da URBS Imobiliária, Ludmila Balduíno Alves Ferreira, de 26 anos, destaca que as mulheres são mais detalhistas. “Durante a negociação os clientes citam detalhes que são importantes ou que não querem e nem sempre todos corretores se atentam a isso”, afirma. “Além disso, elas são mais humanas no atendimento, conseguem sensibilizar mais com a história do cliente, ter mais empatia e encontrar o que ele realmente precisa, para que possa se sentir feliz após fechar o negócio. Isso faz muita diferença”, completa.
Ludmilla já tem 11 anos de experiência no mercado imobiliário, começou como auxiliar aos 15 anos em uma construtora e se tornou corretora de imóveis em 2014, sendo promovida a gerente dois anos depois. Nessa trajetória destaca a importância de ter segurança. “Nas negociações, por sermos mulheres, algumas pessoas querem se impor. No começo não foi fácil, mas hoje me posiciono de forma precisa, me sinto segura e fica fácil quebrar paradigmas e mostrar que precisam respeitar nosso trabalho”, ressalta ela, que iniciou na URBS Imobiliária neste ano e atua na área de lançamentos.
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