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Demanda por exercícios em casa estimula aumento das academias dentro dos prédios

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Neste Dia Mundial da Atividade Física, profissional explica como esses espaços são pensados para estimular a atividade física dos moradores no dia a dia

Dayse Luan - Comunicação Sem Fronteiras

06 de abril de 2022

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos (30 minutos a 1 hora por dia, por exemplo) de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. A prática de atividade física regular é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, e ainda diminuir os sintomas de depressão e ansiedade, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro.

Para chamar a atenção e destacar a importância de se exercitar, a OMS escolheu o dia 6 de abril como o Dia Mundial da Atividade Física. Pesquisa da Ipsos Brasil aponta que 53% dos brasileiros gostariam de praticar mais exercícios físicos. Os principais motivos para a falta da prática apontada no levantamento são a falta de tempo (32%), seguido pela falta de dinheiro (21%) e a falta de instalações nas proximidades de onde vive (13%). 

Cientes da importância da atividade física, as famílias estão buscando alternativas para driblar os obstáculos. A advogada Magaly Pacheco de Paula Reis decidiu buscar uma moradia que, além de ter uma área privativa que lhe atendesse, oferecesse também  opções para se fazer exercícios físicos. Após um ano da mudança, ela colhe os frutos. 

“A área de lazer foi o motivo para comprar o apartamento. O meu filho de 10 anos queria uma quadra para jogar bola e eu uma academia. Usamos bastante esses espaços e, às vezes, a piscina também. A qualidade dos equipamentos da academia é boa e sou uma grande incentivadora dos esportes com o meu filho”, explica a advogada, que mora no Cenarium Vaca Brava, erguido pela GPL Incorporadora no setor Bueno.

A demanda de Magaly é a mesma de muitos goianienses, e o mercado imobiliário vem atendendo esse nicho, fazendo lançamentos com itens que contribuem para a prática dos exercícios. “A questão do cuidado com o corpo, de você estar ativo, praticar atividade física, se movimentar é uma preocupação muito grande na hora de fazer os projetos. A academia é um dos equipamentos principais e a gente dá essa versatilidade para ela. Quando você tem academia no próprio prédio, é bem estruturada, ela é um benefício muito grande para o proprietário, porque ele consegue encaixar em diferentes horários para ir na academia, ele não perde tempo no trânsito se deslocando, então isso é muito conveniente”, destaca a arquiteta e urbanista, Déborah Rios.

Ela, que é gerente de produtos da GPL Incorporadora, ressalta que a academia é um dos itens mais solicitados pelas famílias na hora em que avaliam a área de lazer dos imóveis. “A gente enxerga essas nuances de modernidade, que é a necessidade de fazer exercícios e a falta de tempo das pessoas. A partir disso, desenvolvemos os equipamentos internos”, diz. Ela cita o exemplo da academia do Horizonte Flamboyant, empreendimento no Jardim Goiás que será entregue em 2022: a academia terá a parte de ergometria, a parte de peso livre e o espaço para pilates. “Será possível adaptar os projetos para ter espaços abertos, para que se possa fazer um funcional, um crossfit, muitas vezes com personal, isso tudo é incorporado no projeto da academia”.

 

Para crianças 

Déborah Rios explica que outra preocupação dos projetos voltados para os espaços para crianças, que também precisam se movimentar. Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde mostrou que uma em cada 10 crianças brasileiras de até 5 anos está com o peso acima do ideal: são 7% com sobrepeso e 3% já com obesidade.

“A gente fala de crianças de apartamento, que não tem tanto espaço para correr, brincar, então a área de lazer é muito para isso. A gente quer que a brinquedoteca e o playground sejam espaços para a criança correr, gastar energia e dar essa liberdade. A criança, hoje, desce e vai brincar na área comum do prédio, é o que há 20, 30 anos equivalia a encontrar os amigos na rua. A gente quer estimular essa movimentação do corpo, essa sociabilidade, as crianças brincando e valorizando a atividade física e o contato com os espaços verdes”.

Segundo a especialista, a expectativa das pessoas em relação ao que é entregue na área de lazer dos empreendimentos têm crescido. “O nível de projeto desses ambientes está cada vez mais elevado. Antigamente era importante ter uma piscina, hoje em dia a piscina tem que ser climatizada, com iluminação subaquática, tratamento de ozônio que não danifica os cabelos e a pele. A piscina hoje nem é piscina mais, é um complexo aquático que tem espaços de prainha, espaço para deck molhado, deck seco… Então você cria todas essas informações, enriquece o projeto”, detalha.

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