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Especialistas apostam no reaquecimento do setor imobiliário

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Segurança do patrimônio imobiliário e taxa de juros baixas serão dois grandes fatores de atratividade.

 

Reportagem Comunicação Sem Fronteiras

Atualizado em 07/04/2020

Inevitavelmente, as ações de controle e combate à pandemia do Coronavírus acabaram por interromper ações de marketing, eventos e negociações de imóveis, mas especialistas do setor acreditam que a pandemia contribuirá por fortalecer o investimento.
Um dos fatores é própria cultura do brasileiro, que tradicionalmente sempre entendeu o imóvel como um investimento seguro. Ultimamente, ele até começou a se arriscar mais no mercado financeiro em busca de mais rentabilidade, estimulado pela queda de juros da Taxa Selic. Contudo, a queda brusca do valor das ações na bolsa de valores vai acabar atraindo muitos investidores mais conservadores para a compra de imóveis.
Especialista imobiliário, Ricardo Teixeira continua acreditando na força do imovel, mantém suas premissas de ser um investimento seguro e de contar com um cenário favorável de queda de juros, que favorece o crédito imobiliário para mais pessoas. Inclusive, em março, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu a taxa básica de juros da economia brasileira de 4,25% para 3,75% ao ano - um novo recorde histórico.  Em 2016, ela era 14,25%

“As vendas acontecerão no momento em que nosso cliente se sentir seguro, isso tem de ser respeitado. Ela será uma consequência”, acredita ele, que acentuou as ações de relacionamento por via digital com os clientes. Os mais de 400 corretores de imóveis parceiros do grupo estão atuando em sistema de home office em um ritmo acelerado de treinamentos, reuniões de planejamento e atendimento a consumidores
Nas duas primeiras semanas, a empresa avalia positivamente a movimentação de consumidores, que passaram a contar com uma nova página de ofertas. "Tivemos negócios fechados e procura. Em um ritmo menor, mas estão acontecendo", diz outro diretor da empresa, Edmilson Borges. Atuando no setor desde o final dos anos 1990, ele lembra que o imóvel já passou por outras crises econômicas, como a do subprime em 2008, nos EUA, e voltou a crescer. 
Ele lembra que a aquisição de imóveis não é uma decisão que se toma do dia para noite. Mas uma vez tomada, é quase irreversível. "Quem já estava nesse processo de definição pode adiar a compra, mas irá fazê-la em algum momento", arremata.
 

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