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Goiânia ganha mais de 8 mil mudas de espécies nativas do cerrado na região da GO-020

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Projeto urbanístico vai preservar mais de 500 mil metros quadrados de área verde e recuperar área de 7 hectares às margens do Rio Meia Ponte e dos Córregos Gameleira e Buritis

Redação Comunicação Sem Fronteiras

09 de fevereiro de 2021

Angicos, Araticum do Mato, Peroba Rosa, Jequitibá, Jenipapo, Mutamba, Ipês, Ingás, Aroeira, Guapeva e Sucupira são algumas das mais de 8 mil espécies nativas do cerrado que estão sendo plantadas na primeira fase de recuperação de cerca de 7 hectares às margens dos córregos Buriti e Gameleira bem como do Rio Meia Ponte na região da GO-020, sudeste de Goiânia. A iniciativa é do Grupo Toctao e integra o Projeto de Reconstrução Florística das Áreas de Preservação Permanente (APP) do condomínio horizontal Plateau d’Or. 

O projeto urbanístico do empreendimento vai contribuir para a manutenção do título de “cidade verde” de Goiânia, adicionando mais 0,47 metros quadrados de floresta por habitante, envolvendo a recuperação  e preservação da área na antiga Fazenda Gameleira.

Goiânia possui 94 m² de área verde por habitante. Com 89,5% de arborização, segundo o Censo de 2010, em âmbito mundial, Goiânia só perde para Edmonton, no Canadá, que chegou à marca de concentração de 100 metros quadrados de árvores por habitante.

As APPs presentes na área do empreendimento totalizam 521.352,43 m² e são compostas de duas áreas de mata e pelas APPs ao longo dos cursos de água que margeiam o empreendimento. Esta área está sendo cuidada durante toda a obra do empreendimento e continuará sendo cuidada por dois anos após a finalização das obras. 

De acordo com a  gestora ambiental e coordenadora de Sistema de Gestão Integrado do Grupo Toctao, Cinthia Martins, as áreas verdes em perímetros urbanos são de grande importância para garantir a qualidade de vida das pessoas que habitam as cidades. As árvores, os lagos e parques contribuem para aumentar a captura de carbono, diminuir a temperatura das microrregiões e contribui com a manutenção da umidade do ar. “Além disso, garante a permeabilidade do solo auxiliando na manutenção do nível de água no lençol freático e assim na preservação dos nossos cursos hídricos”, ressalta. 

Para a recuperação das APPs será respeitado o tipo de vegetação já existente característica do bioma Cerrado. De acordo com Cinthia, o processo inclui manejo do solo, reflorestamento com espécies nativas e manutenção deste reflorestamento para garantir que as áreas sejam recuperadas. Ela lembra da importância as ações de preservação nos Córregos Buriti e Gameleira que integram a bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte, principal curso d’água da região, afluente do Rio Paranaíba, que por sua vez está inserido na Bacia do Rio Paraná e tem grande importância ambiental e econômica. “Se avaliarmos todo o contexto, a preservação dessas matas e recuperação das áreas degradadas terá impacto em um ecossistema muito maior, que chega até grandes rios do Brasil, com benefícios que não serão restritos apenas aos goianienses”, comemora a gestora. 

O Plateau d’Or é um condomínio horizontal com projeto todo pautado na sustentabilidade. O residencial tem assinatura do escritório inglês de arquitetura mundialmente premiado Broadway Malyan,  que traz os inovadores conceitos de walkability e placemaking. Já na parte externa o Hub Humano tem projeto do escritório francês TripTyque e implantará um verdadeiro ecobairro que atenderá toda a população da cidade.  O complexo residencial irá integrar a região dos condomínios horizontais de alto padrão da cidade, localizada na saída da GO-020 para Bela Vista.

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