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Cidade jovem ainda possui áreas disponíveis para desenvolvimento de projetos que mantenham a presença do verde. Especialista explica os ganhos para a população
Lorena Lázaro - Comunicação Sem Fronteiras
23 de outubro de 2020
É consenso entre os especialistas em design, arquitetura e mercado imobiliário, que a tendência do futuro é incluir no cenário urbano, conceitos que priorizem o contato com a natureza em busca dos diversos benefícios dessa relação. Um estudo publicado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), por exemplo, examinou as temperaturas internas de parques da cidade e mostrou que a variação pode chegar a 5% com relação ao ambiente externo, além de uma melhoria notável na umidade e qualidade do ar, principalmente naqueles que possuem lagos e esses benefícios são sentidos no entorno das áreas.
Diferentemente de grandes centros, como São Paulo, Goiânia, por ser uma capital jovem, possui grande capacidade de receber projetos urbanísticos planejados, por ainda ter áreas disponíveis para novas construções. A boa notícia é que esses projetos já estão acontecendo e chegam carregados de conceitos sustentáveis. Um exemplo é o condomínio horizontal Plateau d’Or, um ecobairro que está sendo construído pelo Grupo Toctao, às margens da GO 020, ao lado do Alphaville.
As APPs presentes na área do empreendimento totalizam 521.352,43 m² e são compostas de duas áreas de mata e pelas APPs ao longo dos cursos de água que margeiam o empreendimento. Pautado na sustentabilidade em todas as vertentes, o projeto também vai recuperar cerca de 7 hectares às margens dos córregos Buriti e Gameleira bem como do Rio Meia Ponte, o que reforça o título de Cidade Verde da capital: elas adicionarão quase meio metro quadrado de área verde por habitante na capital.
A gestora ambiental e coordenadora de Sistema de Gestão Integrado do Grupo Toctao, Cinthia Martins, explica que as áreas verdes em perímetros urbanos são de grande importância para garantir a qualidade de vida das pessoas que habitam as cidades. As árvores, os lagos e parques contribuem para aumentar a captura de carbono, diminuir a temperatura das microrregiões e contribui com a manutenção da umidade do ar. “Além disso, garante a permeabilidade do solo auxiliando na manutenção do nível de água no lençol freático e assim na preservação dos nossos cursos hídricos”, ressalta Cinthia.
A interação com o verde também será uma característica do projeto, cuja arborização se estenderá por todo o condomínio, com ruas só para pedestres totalmente arborizada, pista de caminhada dentro da mata, entre outros diferenciais. Assim como pelo Hub Humano, área de comércio e serviços aberta ao público, que foi projetada para potencializar a sustentabilidade.
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