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Medidas para minimizar poeira e hidratar colaboradores amenizam tempo seco

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Escassez de água e baixa umidade do ar ligam sinal de alerta e empresas da construção civil adotam medidas para amenizar impactos nos canteiros de obras

Luiz Fernando

08 de julho de 2021

A expectativa da umidade do ar, de acordo com dados do Climatempo, chega a uma mínima de 15% nesta semana e não deve passar dos 64%, números preocupantes se comparados com os ideais indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que giram em torno de 60% a 80%. De acordo com os índices de saúde do portal especializado, o momento é de atenção para o risco maior de gripes e resfriados. Outros problemas respiratórios como as alergias também podem se agravar neste período, inclusive. Lembrando que a Covid-19 também é um tipo de gripe, a atenção deve ser reforçada em todos os momentos, inclusive no trabalho. 

Por conta desse cenário, os canteiros de obras redobram a atenção e reforçam ações já realizadas cotidianamente para minimizar a poeira nos locais de trabalho e incentivar a hidratação constante e outros cuidados. Outro fator importante, é o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis para economizar água e ajudar a minimizar a crise hídrica vivida pelo Estado. 

Uma das empresas do setor que aposta nessas medidas é a MRV. De acordo com o gestor executivo de obras da companhia, Antônio Caio Ribeiro, os alertas sobre a importância do consumo de água, que já são citados em todos diálogos diários de segurança (DDS), são mais enfáticos durante este período do ano. “Além disso, distribuímos protetores solares para os trabalhadores para proteger contra a insolação excessiva. Ainda entregamos isotônicos duas vezes ao dia para os montadores de forma, o que contribui também para refrescar durante esse período”, afirma o gestor.

Outra importante ação que além de sustentável contribui para a diminuição da poeira nos canteiros de obras é o aproveitamento da água usada para lavagem dos caminhões que abastecem as obras, principalmente com concreto. Todos os caminhões que saem das obras da MRV, passam por um sistema de lavagem. A água usada na lavagem cai em um sistema de decantação composto por três caixas. “Nesse local, os resíduos sólidos ficam no fundo e a água vai passando de caixa em caixa, até ficar a mais limpa na última. Esse material é reutilizado dentro do canteiro de obras para limpeza de ferramentas e instrumentos e para diminuir a poeira no local de trabalho”, afirma o gestor Antônio Caio Ribeiro.

Outro exemplo de empresa que investe em ações de economia de água no tempo seco e orientações para manutenção da saúde dos colaboradores é o Grupo Toctao. Segundo o engenheiro Rafael Henrique Martins de Freitas, na obra do Residencial Porto Dourado em Goiânia, por exemplo, executada pela Vila Brasil Engenharia, uma das empresas do Grupo, a equipe fala diariamente sobre o uso correto dos EPI’s e fazem o controle da poeira para evitar problemas respiratórios nos colaboradores, com o uso de caminhão pipa que frequentemente umidifica as vias de acesso ao canteiro, e orientam os profissionais sobre hidratação e demais ações preventivas durantes as integrações. 

Sustentabilidade

Na MRV, outras ações de reaproveitamento de água também são realizadas. “No banheiro masculino, por exemplo, a água que sai da pia é redirecionada para o mictório. Com isso, economizamos água e encontramos um outro direcionamento para esse elemento que já seria descartado, mantendo também a higienização”, destaca Ribeiro ao afirmar que o processo gera uma economia de 2 litros por funcionário por dia. Atualmente, cinco obras da MRV em Goiânia com 230 funcionários contam com esse processo, o que pode gerar uma economia de 460 litros de água por dia em todos os canteiros.

Na obra do Porto Dourado, do Grupo Toctao, a água proveniente dos aparelhos de ar condicionado é armazenada e reutilizada em serviços de limpeza, reduzindo o consumo de água e evitando desperdício. A assistente de gestão ambiental, Letícia Leite, explica que, com a ação, a média de reaproveitamento de água mensal é de 4,11 m³, desde o início da obra em maio de 2020.  

“Se considerarmos a média anual de economia, de maio de 2020 até maio de 2021, o uso da água dos aparelhos de ar condicionado soma mais de 53 m³, ou seja, mais de 53 mil litros de água, o que representa uma economia média de 14,60% durante todo esse ano”, afirma Letícia Leite.

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