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Empresas de logísticas são as que mais buscam espaços em pontos estratégicos, como Goiás, que se tornou um polo logístico
Túlio Moreira | Comunicação Sem Fronteiras
18 de maio de 2021
A chegada da pandemia ao Brasil, em março do ano passado, trouxe junto medidas de isolamento social que estimularam o crescimento do comércio eletrônico no país. Impossibilitada de consumir presencialmente, a maior parte dos brasileiros investiu a renda digitalmente em produtos de e-commerce, causando um aumento expressivo no número de vendas online. E isso se refletiu no mercado de galpões logísticos que foi aquecido, segue firme, com estabilidade e estimativa de repetir o bom momento em 2021.
De acordo com o último relatório da Colliers International Brasil, no ano passado a absorção bruta bateu recorde, com mais de 2.600 mil m² de área locada de galpões logísticos. Já a absorção líquida – saldo entre novas locações e devoluções – atingiu a marca histórica de 1.500 mil m². Vale destacar que os imóveis próximos às grandes capitais apresentaram boa performance de locação no período. O e-commerce e varejo seguem como os principais setores que mais alugaram, sendo 20% do inventário locado apenas para o comércio online.
Em Goiânia, a gerente comercial da URBS Imobiliária, Gyselle Rodrigues Campos, percebeu esse aquecimento. “Galpões para estoque e logística de apoio ao comércio eletrônico tiveram grande procura no último ano. Grandes empresas do varejo virtual estão buscando por áreas na região Centro-Oeste como um todo para fazer a implementação de bases para distribuição de seus produtos”, salienta a especialista.
Gyselle destaca ainda que no Estado não é apenas em Goiânia e região metropolitana que as empresas buscam por áreas para se estabelecer. “Temos uma boa procura por Anápolis, por exemplo, pois ela é uma cidade estratégica para galpões logísticos devido ao porto seco que possui. Ela é cortada por rodovias federais e estaduais, além da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), sendo ponto inicial da Ferrovia Norte Sul, que está sendo integrada à primeira”, explica. “Existe uma tendência de expansão das empresas visando diminuir o tempo de entrega e fortalecer ainda mais as vendas on-line", completa a gerente da URBS.
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