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Parceria entre Governo Federal, estadual e municipal com setor privado busca ampliar acesso à habitação para população goiana. Região Noroeste da capital é uma das que receberão novos empreendimentos
Lívia Barros - Comunicação sem Fronteiras
10 de novembro de 2021
Cerca de 155.769 famílias e 401.650 pessoas estão em situação de déficit de habitação em Goiás, segundo dados revelados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), com base no Cadastro Único (CadÚnico) 2020. O estudo aponta ainda que cerca de 79% das famílias que ainda se encontravam nessa situação de déficit pagam aluguel. De acordo com o IMB, Goiânia lidera o déficit habitacional no estado, com um total de 24.344 famílias em virtude do grande vilão habitacional, o aluguel. Aparecida de Goiânia, a segunda maior cidade do estado, está em quarta posição, porém lidera em relação ao déficit por adensamento excessivo – quando há o compartilhamento do mesmo dormitório por mais de três pessoas - com 211 domicílios nessa situação.
A boa notícia para essas famílias é que Goiânia será piloto do novo programa do governo federal, o Casa Verde Amarela Parcerias, anunciado em setembro pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, com objetivo de facilitar o acesso à casa própria a famílias de baixa renda. Medidas como ampliação do teto do valor dos imóveis para enquadramento na habitação popular e parcerias com estados e municípios, aumento do subsídio com objetivo de reduzir ou até zerar o valor de entrada da casa própria, estão entre as novidades.
Com o objetivo de viabilizar a construção de mais 15 mil unidades habitacionais na capital, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assinou o termo de adesão, formalizado durante visita do secretário nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, à Goiânia, ainda em setembro. A capital será uma das cidades pilotos a receber o programa. Os municípios destinarão áreas para a construção de novos empreendimentos imobiliários. O valor do terreno pode chegar a até 20% do valor do imóvel, e será deduzido no valor referente à entrada do financiamento do imóvel.
O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), também participará do Programa Casa Verde Amarela Parcerias e já anunciou, no último dia 28 de outubro, as novas regras para participação de construtoras. Para estimular a redução do déficit habitacional também no interior de Goiás, o edital com as normas exige que as empresas vencedoras também construam nos pequenos municípios indicados pela Agehab.
Programa bem-vindo
O programa recém lançado tem sido bem recebido por empreendedores e promete aquecer o mercado imobiliário: “Nós consideramos muito positiva essa iniciativa porque elas se somarão aos recursos do financiamento, ampliando os subsídios. Assim, mais famílias poderão conquistar a casa própria”. É o que afirma o empreendedor imobiliário Rodrigo Lima, da In Inteligência Construtiva. Ele ressalta ainda que já está preparando um empreendimento na região Noroeste da capital que atenda o perfil do programa Casa Verde Amarela Parcerias.
Formada a partir de lutas de famílias carentes e trabalhadores que não tinham onde morar, mas viram na região uma oportunidade para a construção da casa própria, a região Noroeste, fundada na década de 1970 é uma das maiores regiões periféricas da capital goianiense. Ela envolve alguns bairros consolidados da cidade Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque, Estrela Dalva, Brisas da Mata, Bairro da Vitória, Parque Tremendão, Finsocial, Jardim Nova Esperança, Mansões Paraíso e Chácaras Maria Dilce, sendo um polo de desenvolvimento imobiliário em Goiânia.
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