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Especialista destaca como o mercado imobiliário voltou a ser uma das opções mais rentáveis nesta retomada da economia e orienta sobre a necessidade de preparação e conhecimento para maximizar os ganhos
Robert Furden Junior, consultor na Faber Magna Investments
25 de novembro de 2020
Imóveis sempre foram uma opção segura de investimento, seja para alugar ou revender. A rentabilidade no negócio já foi extraordinária, esteve em baixa, passou por momentos mais estáveis, e agora, todos os indicadores apontam para uma nova fase de frutos ainda maiores nessa retomada. O que pode ser um estrondoso “Sim” esperado há muito tempo.
Esse “sim” trata-se da possibilidade de um investimento seguro e sólido, o famoso investimento em “tijolos”. Sendo assim, posso dizer que a crise está favorecendo o mercado imobiliário. Nos Fundos Imobiliários, o número de investidores saltou de 500 mil em novembro de 2019 para 1 milhão em setembro de 2020. Já as construtoras estão animadas com os novos empreendimentos, enquanto as imobiliárias e os corretores retomaram fortemente os seus negócios, prevendo contratos benéficos para o setor.
O diferencial da vez é a possibilidade de investimento no mercado de ativos. As ofertas em leilões cresceram exponencialmente no período de crise. Por ser um mercado ainda pouco conhecido, a demanda não cresce no mesmo número das ofertas, ou seja, muita oferta e pouca demanda, resultando em preços baixos e pouca concorrência.
Grande oferta e pouca concorrência, preços baixos, risco zero e possibilidade de parcelamento na aquisição de imóvel em leilão, conspiram para o crescimento dessa modalidade como real mecanismo de investimento. Além disso, os descontos adicionais oferecidos pelos bancos e a possibilidade de crédito abundante viabilizando a revenda, são considerados “a cereja do bolo” dos leilões imobiliários.
Mas, assim como qualquer decisão a ser tomada e que precisa ser bem pensada, investir em leilão de imóveis, por mais que seja um estrondoso “Sim” esperado há muito tempo pelo setor imobiliário, exige alguns cuidados. É preciso conhecer o mercado, consultar especialistas, conhecer oportunidades e só assim iniciar o investimento. Não são apenas os indicadores de mercado que são levados em consideração, mas a verificação de itens que, aos olhos dos especialistas são elementares e aos leigos passam desapercebidos, e que podem se tornar riscos desnecessários.
Por menos conservador que seja o investidor, ninguém quer perder investimentos. O sim no mercado imobiliário veio, cabe agora uma preparação e conhecimento para diversificar a carteira, e assim, maximizar os ganhos.
*Robert Furden Junior, consultor na Faber Magna Investments
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