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Dia após dia as empresas da construção civil encontraram soluções para retomar suas atividades e ao mesmo tempo garantir segurança de seus trabalhadores, e não relutaram em fazer o que era preciso, mesmo com a elevação de custos
Yuri Vaz de Paula
01 de setembro de 2020
O setor da construção civil, que sempre cumpriu regras rígidas de segurança ocupacional e laboral, absorveu muito bem as medidas impostas pela pandemia. Em Goiás, fomos um dos primeiros setores a voltar a uma certa “normalidade”, e, dia após dia, as empresas encontraram soluções para retomar suas atividades e ao mesmo tempo garantir segurança de seus trabalhadores, e não relutaram em fazer o que era preciso, mesmo com a elevação de custos.
Compra de álcool em gel, aquisição de novos EPIs (como máscaras e viseiras), a adoção de horários escalonados para não gerar aglomerações nos canteiros, novas regras para uso dos refeitórios, reforço no serviço de assepsia dos canteiros. Enfim, foram inúmeras as ações adotadas, sempre sob orientação técnica do Seconci Goiás, para que construtoras e trabalhadores se adaptassem ao “novo normal”. Mas uma das medidas mais importantes, dentre as várias adotadas, é a questão do transporte. Muitas empresas da construção civil em Goiás assumiram os custos de transportes de seu operários, eliminando assim a necessidade de uso do transporte público, um ponto crítico para a transmissão da Covid-19.
A adaptação rápida a esse “novo normal” é fundamental para a economia. Vale lembrar que a construção civil possui um alto poder de capilarização de empregos, pois impacta outros 62 segmentos. No Brasil, empregamos mais de 2 milhões de trabalhadores diretamente e outros 4 milhões indiretamente.
Inicialmente observamos uma redução de vigor do mercado, principalmente devido a necessidade de paralisação total das atividades e ao aumento de custo operacional com a adoção de medidas preventivas, necessárias obviamente, mas que agora passam a ser uma despesa permanente por um longo tempo. Houve também uma baixa acentuada de produtividade, com registro de um grande número de afastamentos, de trabalhadores com sintomas gripais e outros que integram os grupos de risco. Estimamos um aumento médio de 15% na quantidade de afastamentos mensais.
Tudo isso trouxe um cenário de desânimo ao mercado em março e abril, mas que felizmente começa a mudar. Após três meses, as vendas estão voltando e o ritmo de produtividade começa a se normalizar. Certos de que lições importantíssimas ficarão, e que o melhor foi feito, tenho fé de que num prazo bem mais curto que imaginamos estaremos de volta à normalidade e rumo a um novo ciclo de crescimento.
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