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Proposta elaborada por arquiteto e urbanista que mora no Setor Central mescla vários conceitos urbanísticos adotados em modernas metrópoles como Nova York, Amsterdã, Vancouver, Curitiba e São Paulo
Anderson Costa - Comunicação Sem Fronteiras
26 de agosto de 2020
Fazer do Centro de Goiânia um espaço de convivência social, de estímulo a atividades culturais e artísticas, preservando seu acervo arquitetônico e trazer de volta investimentos imobiliários e comerciais para a região. São esses os principais objetivos de um amplo projeto de requalificação do Setor Central que será apresentado numa audiência pública virtual, marcada para a próxima quinta-feira (27), às 9h. O evento está sendo organizado pela Associação Comercial Industrial do Centro de Goiânia (ACIC).
“Esta apresentação que faremos será a primeira em que reuniremos várias entidades representativas do setor imobiliário e do poder público. A ideia é despertar o interesse da iniciativa privada em investir no Centro Histórico de Goiânia”, explica Uilson Manzan, presidente da ACIC. A videoconferência para a apresentação do projeto deverá contar com a participação de representantes da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), do Sindicato das Imobiliárias e Condomínios de Goiás (Secovi Goiás) e da Associação Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), bem como representantes da Câmara Municipal de Goiânia e da Prefeitura.
De acordo com o arquiteto e urbanista Renato Rocha, autor do projeto, que possui larga experiência em trabalhos de requalificação de espaços urbanos e é morador do Setor Central, a sua proposta é levar muito mais qualidade ambiental e paisagística ao Centro da Capital. Segundo ele, serão vários equipamentos urbanos que serão usados para levar essa qualidade e bem-estar. O projeto prevê, por exemplo, uma calçada totalmente acessível e com desenhos do artista plástico M. Cavalcante.
Além de bancos e as cadeiras-poltrona, serão instaladas seis modernas fontes de água. “A presença da água com a vegetação é fundamental para dar esse respiro e o conforto térmico. Para isso teremos pergolados para dar sombra e também teremos o Solar Palme, que será uma árvore de metal que servirá como uma centralidade de serviços e informações”, descreve o arquiteto e urbanista. A ideia é aliar a um conceito mais moderno com a questão ecológica. O projeto prevê, por exemplo, um mecanismo de aproveitamento da água da chuva e enorme painel de LED que será usado para propagandas, mas que entre um anúncio e outro emitirá um som de cachoeira.
Implantação
Renato Rocha, autor da proposta de requalificação do Centro, explica que a implantação do projeto se divide em cinco fases. A primeira começaria da Alameda Botafogo, na esquina com a Rua 3, até a Avenida Araguaia, a segunda sairia da Rua 15, onde temos o prédio do Sesc, passando pelo o Colégio Lyceu, até chegar na Av. Araguaia; a fase três partiria da Avenida Araguaia até a Avenida Goiás; a quatro iria da Avenida Goiás até a Tocantins; e por fim a fase cinco partiria do largo do Teatro Goiânia, indo até a Rua 11, onde ficava o antigo Jóquei Clube.
O urbanista explica que o projeto traz uma mescla de ideias adotadas, não só no Brasil mas em outras partes do mundo, e que deram certo. “Temos conceitos das smarts citys ou cidades inteligentes, como em Nova York; as cidades sustentáveis, como em Vancouver (Canadá); e cidades compactas como São Paulo”, esclarece. Renato Rocha conta que ideia de fazer um projeto de requalificação da região veio de um impulso ideológico e de alguém que conhece bem o Centro. Desde 1996 ele desenvolve projetos urbanísticos e obras em cidades de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Pará e Distrito Federal.
Para participar da videoconferencia acesse o link: https://zoom.us/meeting/register/tJIuce-qqDwjGdB1BDGz9GLMot32vL8Waka4
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