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Aumenta a tendência de famílias acolherem pais idosos para morar consigo. Empresas da construção civil adaptam residenciais para atender aumento dessa demanda
Tainá Rocha - Comunicação Sem Fronteiras
26 de julho de 2022
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa deve triplicar e alcançar mais de 66 milhões de pessoas até 2050. Parte dessa população também requer mais atenção e cuidados, o que faz com que muitos filhos optem por residências mais amplas para receber seus pais em casa. Essa demanda chegou à construção civil e fez com que muitos empreendimentos se adaptassem para proporcionar mais conforto aos moradores.
No residencial Casa Brasileira, empreendimento da Consciente Construtora e Incorporadora que está sendo construído em Goiânia, a adaptação de todos os apartamentos para receber duas suítes masters foi desenvolvida para proporcionar mais comodidade para essas famílias. De acordo com a gerente de empreendimentos da construtora, Camila Inácio, “a vantagem de se ter duas suítes nessas proporções é oferecer dois quartos e dois banheiros maiores que dão condições para mais conforto para os moradores. Percebemos essa demanda crescente e adotamos no Casa Brasileira”, destaca Camila.
A gerente de empreendimentos percebe que esse movimento tem impulsionado o mercado imobiliário a adequar seus produtos imobiliários. “Também temos situações em que os filhos acabam resgatando os pais para morar juntos. Seja porque ficaram idosos e requerem cuidados, ficaram viúvos ou por questões econômicas, eles acabam ficando mais próximos e morando com os filhos em ambientes mais amplos e confortáveis”, detalha Camila.
Tendência nacional
De acordo com o gerente de mercado da Consciente, Maurício de Oliveira D’Angelo, todos os apartamentos do Casa Brasileira estão sendo vendidos com três ou quatro suítes, sendo que dois deles são masters. “A suíte master maior, por exemplo, comporta uma cama super king, enquanto que a segunda suíte master pode caber uma cama queen, de 2m x 1,40m. Já a partir da terceira suíte, é possível suportar uma cama de casal tradicional. Dessa forma, as suítes masters proporcionam mais espaço e conforto”, explica Maurício.
Ele destaca que as suítes masters são um dos diferenciais do residencial que tem atraído mais atenção dos consumidores. “Já é uma tendência que está acontecendo em grandes cidades, como São Paulo, e que está ampliando para as demais cidades, como Goiânia. Nos últimos dias, tivemos alguns atendimentos com clientes que buscavam exatamente espaços mais amplos e confortáveis para ter os pais mais pertos”, detalha Maurício. Dessa forma, o gerente de mercado ainda ressalta que algumas adaptações foram feitas no projeto do Casa Brasileira para receber os pais. “Além das suítes másters, o apartamento tem mais espaços de circulação para auxiliar justamente no deslocamento. Outro ponto que adaptamos foi a adoção de portas mais largas na entrada principal e nas suítes, chegando a 90 cm e facilitando o deslocamento”, completa Maurício.
O gerente de mercado ainda afirma que algumas adaptações podem ser feitas durante o período de construção de acordo com as demandas do futuro morador. “O futuro morador pode precisar de suportes em banheiro, uma bancada adaptada para cadeirantes e outras situações que podem ser avisadas com antecedência para adaptarmos e adequarmos durante a construção do empreendimento. As portas dos banheiros também podem ser ampliadas, conforme solicitação do cliente”, detalha.
Outros diferenciais também foram adotados no Casa Brasileira para receber idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, como rampas de acesso, faixa de segurança e porte-cochère. “São situações para dar mais segurança para os moradores. A faixa de segurança, por exemplo, foi projetada para o trânsito dessas pessoas em locais onde não passam carros no estacionamento. O porte-chochère, por sua vez, facilita a entrada e saída de pessoas dos carros, evitando os perigos do embarque e desembarque diretamente na rua”, completa Maurício.
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