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Segurança do investimento imobiliário aliado às baixas taxas de juros tem ajudado setor a atravessar crise causada pela pandemia. Campanha O Imóvel Fica quer evidenciar a força do imóvel nas crises
Reportagem: Raquel Pinho - Comunicação Sem Fronteiras
29 de maio de 2020
Ainda que tenha havido desistência por parte de muitos consumidores, que tinham a intenção de comprar um imóvel, mas tiveram sua vida financeira sacudida pela pandemia da Covid-19, 47% dos consumidores mantém a decisão tomada de comprar imóveis no País. A conclusão é do mais recente estudo da Brain Inteligência de Mercado, que promoveu a segunda rodada de pesquisas sobre os efeitos da pandemia no mercado imobiliário. A última foi realizada com 600 consumidores, com renda familiar acima de 2,5 mil, e 540 empresas, de 23 a 30 de abril.
“Estamos falando de um bem essencial, cujo consumo continua, ainda que tenha diminuído. Além disso, é que a baixa da taxa de juros e incentivos governamentais, como seis meses de carência para iniciar o pagamento do financiamento na Caixa Econômica, são facilitadores importantes”, considera Fábio Tadeu Araújo, diretor da Brain. O estudo também mostrou que, em 30 dias de pandemia, 3870 imóveis foram negociados no País pelas 540 empresas pesquisadas. Mais da metade deles, 55%, foram negócios fechados após 20 de março, quando o isolamento atingiu boa parte das cidades brasileiras.
Outra pesquisa feita no final de março foi pelo Datastore, instituto que também tem forte atuação no mercado imobiliário, e aponta que mesmo com toda a incerteza gerada pela pandemia do novo coronavírus, o setor imobiliário brasileiro ainda tem 5 milhões de famílias com renda acima de R$ 1.500 mensais que mantém sua intenção de comprar um imóvel nos próximos 24 meses. O número, segundo o estatístico Marcus Araújo, corresponde a 10% das famílias brasileiras com esse perfil de renda e o percentual está dois pontos acima de 2008, quando o país sofreu repercussões da crise gerada pela bolha imobiliária dos EUA.
“A atual estabilidade da economia, com taxas de juros mais baixas e inflação sob controle, dá condições para o setor imobiliário ter uma retomada muito mais estruturada no pós-pandemia. Além disso, as empresas estão muito mais amadurecidas em sua atuação na comparação com o momento da crise de 2008”, considera Araújo, CEO do Datastore.
Os números apontam para a força do investimento imobiliário, especialmente nesse momento de pandemia, considera o diretor da Brasal Incorporações, Dilton Junqueira, que lança nesse mês uma campanha institucional intitulada O Imóvel Fica. “Nosso objetivo é justamente apresentar ao público as premissas que tornam esse ativo um patrimônio historicamente estável e seguro”, explica.
A empresa manterá seu planejamento inicial de lançar sete empreendimentos até o final do ano nas três cidades onde atua - Brasília (DF), Goiânia (GO) e Uberlândia (MG). Um já foi lançado em Brasília e outros seis projetos estão previstos para 2020, que injetarão R$ 411 milhões no mercado das três localidades e somarão um Valor Geral de Vendas (VGV) de cerca de R$ 576 milhões. A incorporadora possui em andamento atualmente nove canteiros de obras, com 11 torres sendo construídas por 400 colaboradores diretos - a conta não inclui os terceirizados.
Dilton Junqueira atenta que, apesar das dificuldades na economia doméstica impostas pela pandemia, várias medidas governamentais trazem vantagem competitiva para quem precisa de um imóvel ou está buscando um investimento seguro. Uma delas é a queda na taxa de juros básica do País, que chegou a 3% ao mês, e torna o crédito imobiliário mais barato.
“Conforme dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a cada ponto percentual de queda nos juros de financiamento de imóveis significa que mais 2,5 milhões de famílias que entram no mercado imobiliário”, observa Dilton Junqueira. Outro aspecto que merece atenção, lembra ele, é a estabilidade do preço do imóvel frente a outros ativos, como ações, fundos e aplicações. “Ele tende a atrair investidores de outros mercados mais voláteis, como a Bolsa de Valores.”
A campanha O Imóvel Fica será realizada por meio mídias offline e online em Goiânia, Brasília e Uberlândia. No meios digitais, a empresa acentuará a produção de conteúdos, assim como os investimentos em tecnologia, já iniciados antes mesmo da pandemia - como o tour virtual de seus decorados, aplicativo para clientes acompanharem obra, situação financeira, entre outros serviços.
A presença digital também visa incrementar as vendas e essa tem sido a principal forma de contato entre corretores de imóveis e o consumidor. Pesquisa feita pela Kantar registrou aumento de 70% na navegação na internet durante o isolamento social realizado em vários estados. Além disso, 61% das pessoas mostraram mais engajamento nas redes sociais no período. A Brasal Incorporações é uma das quatro áreas de atuação Brasal, um dos mais sólidos grupos econômicos do Centro-Oeste com mais de 57 anos de história.
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