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Brasil é o 4º país do mundo com mais certificações de edifícios com práticas de sustentabilidade, como reutilização da água da chuva e energia solar
Reportagem: Giulie Carvalho
02 de junho de 2020
O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado em 5 de junho, mas toda a primeira semana desse mês é dedicada a lembrar ao mundo a importância de preservar o ecossistema. Alguns setores econômicos têm se mostrado mais adeptos de incorporar práticas sustentáveis ao desenvolvimento progressista da área, como é o caso do mercado imobiliário.
De acordo com o levantamento de 2019 do US Green Building Council (USGBC), criador do sistema LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, em português) de classificação de edifícios sustentáveis, o Brasil ocupa a 4ª posição entre os dez países e regiões fora dos Estados Unidos com maior área certificada LEED. O país possui mais de 1.450 projetos certificados pelo LEED, que são avaliados de acordo com uma séria de requisitos impostos pelo órgão.
A utilização da água da chuva, a implementação de painéis de energia solar e gestão de resíduos estão entre as práticas de sustentabilidade predial, mas o processo começa antes mesmo do edifício ser construído. Uma obra sustentável leva em consideração todo o projeto, desde o planejamento até eventuais manutenções após a entrega. Sendo assim, outras medidas já são previamente determinadas, como a minimização do uso de matérias-primas levando ao reaproveitamento de materiais e à utilização de fontes renováveis e recicláveis, que tenham baixo impacto ambiental até mesmo com relação ao transporte.
Segundo João Vitor Gallo, sócio da Petinelli –empresa de consultoria em sustentabilidade para certificação de edificações LEED e WELL– o futuro das construções sustentáveis é muito promissor e nem um pouco distante da realidade atual. “Estamos numa era onde os recursos naturais estão cada vez mais escassos e a demanda por energia só cresce, contribuindo para o aumento do custo ao usuário final. Nesse cenário, construir melhor, gastando menos recursos, economizando dinheiro do usuário e trazendo um espaço mais saudável é um caminho sem volta. Em alguns estados norte americanos já é lei certificar prédios públicos e no Brasil isso está se tornando um padrão de mercado. Assim como os selos que encontramos em equipamentos eletroeletrônicos, a certificação de edifícios sustentáveis torna-se, cada vez mais, um requisito obrigatório para o comprador”, explica.
Exemplos de edifícios verdes em meio às cidades grandes
Ainda em fase de construção, o Bosco Centrale, empreendimento da GT Building em parceria com Teig Empreendimentos e a Gadens Incorporadora, é um lançamento de alto padrão que está localizado em uma das mais importantes vias do coração de Curitiba. Todos os apartamentos foram planejados para usufruir do bosque vertical instalado em toda a parte exterior do edifício, o que gera mais frescor, aconchego e noção de sustentabilidade. O empreendimento é o primeiro da cidade a possuir esse visual contemporâneo de bosque vertical habitável. Além disso, está em processo de certificação do GBC Condomínio.
O renomado arquiteto paisagista, Benedito Abbud, responsável pelo projeto arquitetônico do Bosco Centrale, diz que o empreendimento é rico em detalhes criativos e inovadores. “Seguindo tendências internacionais, a presença da natureza marca o projeto. Além da preocupação visual e física, também nos atentamos a um termo denominado biofilia, que nada mais é do que uma estratégia para reconectar as pessoas com a natureza e o ecossistema. O termo é um complemento para a arquitetura verde, que diminui o impacto ambiental do mundo construído e utiliza design inteligente para criar espaços mais naturais e preservados nas cidades”, ressalta.
Além disso, o empreendimento irá utilizar a tecnologia de irrigação Bubbler (termo americano que significa borbulhamento – em tradução livre) pois sua adoção é fácil, de baixo custo e funciona por energia gravitacional. Ou seja, não precisa de energia de bombeamento de água porque trabalha numa pressão muito baixa, o que é visto como mais um fato inovador e sustentável.
Já do outro lado do mundo, na Austrália, foi lançado em 2013 o One Central Park para ser a parede viva mais alta já construída. Os responsáveis pelo projeto são o expert em jardins verticais Patrick Blanc e o renomado arquiteto Jean Nouvel. A vegetação cobre os 166m de altura dos dois prédios residenciais em Sidney e as espécies são divididas entre plantas nativas do país e outras exóticas. Outra inovação foi a instalação de um heliostato entre as duas torres, que possui espelhos que se movimentam para que a luz solar seja refletida para o jardim e para outras áreas do prédio, gerando iluminação natural ao longo do dia.
Sobre a GT Building
A partir de um conceito inovador, aliado à tecnologia, modernidade, qualidade e diferentes projetos de vida, a GT Building faz parte do grupo GT Company, que desde 2017 empreende no setor imobiliário em Curitiba por meio da GT Invest. Com foco na construção de alta qualidade, nos comprometemos com a excelência, ideias inovadoras guiadas pelas mãos dos líderes, a incorporadora chega como uma das maiores empresas do ramo em Curitiba, com 20 empreendimentos em diferentes fases, entre eles o Denmark, Bosco Centrale e o Maison Alto da Glória. Para saber mais, acesse: www.gtbuilding.com.br
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