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Transformações provocadas por empreendimentos melhoram meio urbano

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Integração entre o urbano e o humano em empreendimentos imobiliários extrapolam os limites das construções. Em Goiânia, construtora que celebra 40 anos mostra boas práticas

Laura Braga e Helder Barbosa - Comunicação Sem Fronteiras

20 de maio de 2022

A geração de resíduos, ruídos, aumento no consumo de energia elétrica e água, alterações do solo e da vegetação, todas essas são possíveis consequências do impacto das construções no meio natural. No entanto, é possível que isso aconteça de forma equilibrada e, principalmente, existem formas de amenizar esses efeitos por meio ações, estratégias, processos e metodologias que envolvam a responsabilidade socioambiental das construtoras e incorporadoras, que buscam a excelência. Mas como esses empreendimentos podem contribuir de fato para as transformações sustentáveis e amenizar impactos de forma geral?

Um estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG) sobre regulação do microclima aponta que áreas verdes reduzem as temperaturas e aumentam a umidade relativa do ar, proporcionando melhor conforto ambiental e mais qualidade de vida para a população adjacente. Essa é justamente uma das apostas da Consciente Construtora e Incorporadora. Com a preocupação de perpetuar boas ações dentro e fora dos empreendimentos, a empresa é um exemplo positivo em relação às práticas realizadas para integrar de forma funcional, o urbano e o humano, de forma mútua. 

Implantação de áreas verdes, reúso e reaproveitamento de água são algumas dessas ações executadas. Entre os projetos que ilustram essa intencionalidade, presente na essência da Consciente, estão as praças e áreas verdes nos empreendimentos da empresa. Tais espaços conseguem transformar a forma de viver tanto dos moradores, quanto das pessoas que moram nas proximidades desses locais. Só nos últimos cinco empreendimentos, foram implantados mais de 10 mil metros quadrados (m²) de áreas verdes, favorecendo o ecossistema e criando redes de promoção à vida. 

De acordo com o engenheiro Leonardo Menezes, coordenador da obra do World Trade Center (WTC) Goiânia, nos últimos cinco anos, a Consciente entregou mais de 10 mil m² de áreas verdes, só no WTC serão mais de 2 mil metros quadrados (m²) desta natureza. “Esse paisagismo planejado compõe o verde de todo o complexo, trazendo mais vida ao meio urbano. Será feita uma grande praça entre as ruas e ambientes do estabelecimento que funcionará como uma transição. Tudo isso fica disponível para a população daquela localidade, é um ponto de conexão importante com a natureza”, diz ele sobre a obra, em construção no setor Marista. 

A construtora soma cases de sucesso em relação aos espaços e ambientes verdes. O Botanic Consciente Life é o primeiro empreendimento residencial com bosque particular e lago ornamental. Já no Gaia Consciente Home, localizado no setor Bueno, a área construída do prédio que tem 132 apartamentos é de 37.077,48 m². O local traz diversas inovações sustentáveis em seu projeto, como placas fotovoltaicas para geração de energia solar, horta e pomar para cultivo de alimentos orgânicos e teto verde com reaproveitamento das águas das chuvas. 

“O projeto foi moldado para atender o crescimento da demanda de consumidores por moradias sustentáveis. A área verde é fundamental para equilibrar esse ambiente, além de garantir uma sensação de menor poluição, por exemplo, e maior conforto climático. O paisagismo tem como finalidade proporcionar esse bem viver entre as pessoas e a natureza”, destaca a engenheira Gleyce da Mata. 

Considerando a importância desses ambientes e a requalificação dos espaços urbanos, a construtora já encabeçou a construção de outra praça na capital - a praça Conceito Consciente, no Setor Marista. Com dois mil metros quadrados, a estrutura do local foi toda construída de forma sustentável, em que foram usadas as mais modernas técnicas, uso renovável de energia, madeira de reflorestamento, teto verde, materiais reciclados, piso drenante, tratamento de esgoto com fossa bioséptica, jardim sensorial e acessibilidade. 

Outra relevante transformação urbana proporcionada pela empresa é a Calçada Consciente, utilizada em todos os empreendimentos. Constituída por quatro pilares: acessibilidade, permeabilidade, arborização e sustentabilidade, o projeto beneficia não só a comunidade de forma geral, bem como a população com mobilidade reduzida, em especial, portadores de deficiência visual ou física, idosos, crianças, gestantes ou condutores de carrinho de bebê, facilitando o deslocamento. Esses pilares anteciparam a legislação municipal de 2019, que obriga em toda a capital a adoção dessas normas para os espaços.

A iniciativa já conquistou diversos prêmios e reconhecimentos como o prêmio Crea-GO de Meio Ambiente, o prêmio Top Imobiliário 2009; foi apresentado também no Fórum do Banco Interamericano de Desenvolvimento na Colômbia, em 2011.


Reúso e reaproveitamento de água

Outra iniciativa a ser celebrada é o reúso e reaproveitamento da água, esse bem precioso e finito. Seja na construção ou na incorporação, o trabalho é pautado no cuidado e os projetos executados para impactar, de forma positiva, toda a estrutura da cidade. 

Em construções, por exemplo, a água reaproveitada por meio de caixa de decantação é usada na lavagem das rodas dos caminhões, o descarte é feito de forma correta, de modo a diminuir significativamente o consumo de água da rede da Saneago. 

Segundo Leonardo, apesar de não ser possível afirmar um valor da economia gerada, é possível estimar. “Com as ações que implantamos na obra, conseguimos reduzir muito o consumo, no entanto, isso é variável, já que o crescimento dos serviços acontece de forma gradativa. Não é possível cravar um valor da economia, mas fica, em média, cinco vezes menos do que se tivéssemos um consumo somente da rede da Saneago”, afirma ele sobre o aspecto econômico do reúso da água. 

Já em relação a pós-entrega, assim como na obra, existe um reaproveitamento dos drenos de ar-condicionado, que canaliza a água que goteja dos aparelhos para um reservatório, onde posteriormente a água será utilizada para o cuidado da área comum, principalmente do paisagismo. “Esse é um item autossustentável, só o consumo dessas águas já é suficiente para abastecer a área permeável do estabelecimento. E não há necessidade de tratamento dessa água, pois não tem sólidos e vai ser usada para lavagem e jardinagem. Isso tudo ainda é otimizado pelo sistema automatizado de irrigação do empreendimento”, completa a engenheira Gleyce da Mata.

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