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As consequências dessa pandemia são inevitáveis tanto na saúde quanto na economia. Porém, se observarmos a história, agora estamos mais fortes para enfrentar essa turbulência do que estávamos em outros momentos por quais a humanidade já passou, como a gripe espanhola. No auge dos anos 1918/19, a doença sentenciou milhões de pessoas no mundo.
Por Ricardo Teixeira
19/05/2020
Vários fatores contribuem para que tenhamos mais condições para esse enfrentamento. A evolução da ciência tem nos possibilitado conhecer o vírus e seu comportamento mais rapidamente. Temos as novas tecnologias, que possibilitam a formação de redes de cooperação mundial, vasto conhecimento de epidemiologia e comunicação eficiente.
Além disso, graças às tecnologias, é possível movimentar a economia. Elas conectam pessoas, possibilitam a realização de negócios e estão mantendo parte da nossa economia em movimento, em especial a do mercado imobiliário, que continua sendo demandado.
O instituto de pesquisa Brain Inteligência Imobiliária realizou um estudo com mais de 600 pessoas em diversas cidades brasileiras, entre os dias 20 e 27 de março último, e identificou que 55% das pessoas que tinham manifestado interesse em comprar um imóvel antes da pandemia, entre os meses de dezembro de 2019 e janeiro de 2020, mantiveram sua intenção.
A constatação da pesquisa aponta para a força do segmento. Além disso, neste cenário, de juros baixos e volatilidade nos investimentos financeiros, a tendência é de vermos também um movimento de migração dos investimentos para os imóveis, cuja variações são mais estáveis frente às tempestades da economia.
Vale lembrar que além do imóvel ser um investimento e ter uma função social de promover o abrigo às populações, dois atributos que por si só atraem demanda, a construção civil é considerada um motor da economia. O setor responde por quase 2 milhões de empregos formais no Brasil e movimenta uma ampla cadeia de produção.
Quando se fala em Goiás, é bom lembrar também que os investimentos em infraestrutura anunciados pelo governo federal para o período pós-pandemia beneficiará nossa economia, especialmente no que tange a soluções para o transporte rodoviário, ferroviário e aéreo. Graças a nossa posição privilegiada, a logística, como todos sabem, é uma outra grande alavanca econômica para nosso Estado, juntamente com o agronegócio.
São sinais que nos apontam para uma saudável superação. A retomada da economia será em “V”, ou seja, tão rápida quanto a retração. Portanto, sem excesso de otimismo, mas com realismo equilibrado, acreditamos que logo após vencermos essa pandemia, vamos ver o mercado de imóveis acelerar e puxar a economia para cima.
No final, ficaremos com as lições da pandemia. Jamais seremos iguais, após essa crise, seremos melhores, somando o conhecimento prévio e o adquirido com esse momento desafiador.
Ricardo Teixeira é especialista e empresário do setor imobiliário, sócio da URBS Lançamentos Imobiliários
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