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Na semana em que é celebrado o Dia do Técnico em Edificações mostramos exemplos dessa profissão que permite atuar em diferentes funções e fugir da rotina
Dayse Luan - Comunicação Sem Fronteiras
22 de setembro de 2020
Dados da Pesquisa de Acompanhamento de Egressos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), painel 2017-2019, indicam que sete em cada dez formados no ensino técnico estão empregados. E uma dessas formações é o técnico em edificações. Desconhecido por muitos, esse profissional é de grande importância na construção civil. Seja no escritório ou no canteiro de obras, o trabalho dele vai desde o desenho de projetos até a aplicação de testes de qualidade nos materiais utilizados. De acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), existem quase 49 mil técnicos em edificações profissionais registrados no País.
Nesta quarta-feira, 23 de setembro, é o Dia do Técnico em Edificações. E como a maioria dos formados em cursos técnicos, esse profissional não costuma ter dificuldade para encontrar trabalho. É o que relata João Paulo da Silva Lima, de 35 anos, que atualmente atua como técnico em edificações na obra do Reserva Parque Areião, da Brasal Incorporações, em Goiânia. “Quando concluí meu curso, dez anos atrás, iniciei como cadista - profissional que elabora desenhos de projetos de edificações auxiliados por computador - em uma empresa que estava construindo uma indústria de álcool em Jataí e logo passei para técnico”, conta.
João Paulo lembra que se interessou pela profissão, pois trabalhava em uma copiadora e imprimia muitos projetos para engenheiros. “Eu achava os desenhos interessantes e quis entrar na área”. Após concluir o curso técnico trabalhou em várias cidades e se estabeleceu em Goiânia há seis anos. Sobre o trabalho ele diz que é bem dinâmico. “Confiro serviços, faço recebimento de materiais, planilhas de cotação, auxilio na contratação de pessoas e dou treinamento de qualidade, explicando para quem chega sobre a empresa”, salienta.
Natural de João Pessoa (PB), ele destaca que não ter rotina é algo que preza como técnico de edificações. “Gosto de todos os dias serem diferentes, um dia é alvenaria, no outro pintura, não é nada monótono”, salienta João Paulo, que também conta o que a profissão lhe proporcionou. “Quando me formei saí da cidade onde morava, em Jataí, e tive a oportunidade de conhecer vários outros lugares por meio da profissão, pude viajar, agregou muito na minha vida”, destaca.
Outro ramo
Por sua vez, a técnica em edificações Lúcia Angélica Costa de Sousa Bessa, de 32 anos, trabalha há dois meses na assistência técnica da Brasal Incorporações. “Atuo na vistoria de entrega do apartamento, junto com o engenheiro, analiso possíveis problemas relatados por clientes e se estiver dentro da garantia, faço pedido de material, acompanho essa mão de obra de manutenção”, conta ela, que entre 2016 e 2018 exerceu sua função na assistência técnica do Persona Bueno.
Angélica, como é chamada pelos colegas, explica a diferença entre as duas funções que exerceu dentro da incorporadora em Goiânia. “Na obra o técnico em edificações fica mais focado nos materiais e serviços; já na assistência técnica é algo mais comercial, pois lidamos mais com os clientes. Hoje prefiro estar na assistência técnica, o contato com o cliente nos exige mais tato para enviar um e-mail ou responder uma mensagem. Além disso, estou sempre conhecendo novas pessoas e aprendendo”, revela.
Natural de Fortaleza (CE), Angélica conta que começou na área por acaso. “Fui convidada para trabalhar em uma empresa do ramo naval e dentro dela me interessei pela área de construção. Fui crescendo lá dentro e a companhia pagou o curso de técnico em edificações para mim. Porém, com o tempo percebi que a área naval é muito limitada e então passei para a construção civil”, conta ela sobre o ramo que está desde 2011.
Casada com um goiano, ela mora em Goiânia há cinco anos e dá uma dica para aqueles que se interessam em ser um técnico em edificações. “Tem que ser esperto e gostar de números, pois trabalhamos muito com eles. É uma profissão essencial para a construção civil”, afirma e completa ressaltando que gosta muito do que faz. “Amo avaliar as coisas, gosto de análise crítica, poder auxiliar o cliente, tirar suas dúvidas, saber que meu trabalho é útil”, salienta a profissional.
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