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“Parcerias público-privadas e o crédito imobiliário são as chaves para diminuirmos o déficit habitacional em Goiás e no Brasil”, defende especialista

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O empresário e engenheiro Francisco Morais celebra bodas de prata em sua carreira e prepara livro sobre a habitação no Brasil

Thiago Burigato

05 de agosto de 2024

Com 25 anos de carreira, o empresário e engenheiro Francisco Morais, sócio da Remo Incorporadora e da Highpar Investimentos, tem se destacado por suas contribuições significativas no mercado imobiliário, ajudando centenas de famílias a realizarem o sonho de ter o seu lar. Para ele, cada residência entregue representa uma transformação na vida de uma família, visão que ele usa como combustível para continuar inovando em sua área de atuação.

Levando em conta o contexto do déficit habitacional de 6 milhões de domicílios no Brasil – o que representa 8,3% do total de habitações ocupadas no País de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Francisco é um defensor da parceria público-privada para mudar esse cenário.

“Entendo que a participação do governo é fundamental para reduzir esse déficit, subsidiando linhas de crédito acessíveis às famílias de baixa renda, e neste sentido o Programa Minha Casa Minha Vida foi muito importante para o País. Mas como o poder público não tem capacidade produtiva para fazer isso sozinho, e preciso que caminhemos juntos nesse sentido”, diz.

O empresário e engenheiro avalia que as empresas privadas são o motor que impulsiona a produção de moradias com a velocidade e qualidade esperadas. “O papel do setor privado é desenvolver projetos eficientes e sustentáveis que atendam às necessidades da população e contribuam para a redução do déficit habitacional”, diz ele, que observa que essa parceria é o que ancora outros mercados também.

É com essa mentalidade que Francisco trilha sua carreira no setor imobiliário desde, quando sua família firmou uma parceria para lotear uma grande área dentro da zona urbana de Goiânia. Em 1997, o loteamento foi aprovado e lançado, marcando o início das atividades imobiliárias da Remo Incorporadora.
Esse movimento motivou Francisco a ingressar na faculdade de Engenharia no ano 2000, logo dando início, também, a um estágio na Remo Incorporadora. Dentro da empresa, fez questão de passar por todos os departamentos e assim vivenciar as diferentes nuances da produção imobiliária.

Já na gestão da empresa, acompanhou o início do programa Minha Casa Minha Vida, em 2009. Neste momento, a Remo já estava se especializando na construção de empreendimentos residenciais voltados à primeira moradia e, a partir de então, acentuou sua atuação no segmento, uma vez que as taxas de juros foram subsidiadas pelo poder público para a população realizar a aquisição da sua primeira moradia.

Atualmente tornou-se um estudioso também do mercado imobiliário americano, onde faz um intercâmbio com a família há dois anos. Recentemente, obteve uma certificação em Real Estate e Property Management (mercado imobiliário e gestão de propriedades, em livre tradução) pela Universidade de Miami. “Este conhecimento de um mercado diferente do nosso foi importante para ampliar a lupa com que olhamos para nossos desafios habitacionais”, considerou.

Ao longo de sua jornada, Francisco coleciona histórias emocionantes de famílias que tiveram suas vidas transformadas ao adquirir uma residência própria, reforçando o impacto social de seu trabalho.“A gratidão e o reconhecimento dos clientes, mesmo anos depois, são exemplos do impacto duradouro que sua visão humanizada com relação à moradia tem na vida das pessoas", diz Francisco, que trará suas experiências bem como a história da habitação no Brasil em um livro a ser lançado em breve.

 

Foto: Daniel Siqueira

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