A situação atual do planeta, quando se fala sobre o consumo excessivo de água, preocupa os especialistas a décadas. Segundo relatório publicado a cada quatro do Atlas de Riscos Hídricos de Aquedutos do World Resources Institute, que aponta que os países estão usando quase toda a água que possuem. O levantamento também revela que mais de 1 bilhão de pessoas serão afetadas por esse fenômeno até 2050. 

Nas áreas urbanas, o cenário não é diferente, mesmo no Brasil que possui grandes aquíferos. Com a escassez de água nas áreas urbanas, principalmente em períodos de seca, os brasileiros já passam por problemas de falta de água em casa.

Uma das formas eficientes de realizar o um reúso efetivo de água em prédios residenciais, por meio de sistemas de reaproveitamento de água cinza (água residual de ações domésticas como lavar roupa e tomar banho) ou das chuvas em empreendimentos residenciais. 

O cenário em Goiás, apesar de projetos de reaproveitamento de água e prédios residências já terem sido implantado por diversas incorporadoras em residenciais, ainda é desafiador. Em boa parte, foram descontinuados após algum tempo da entrega. 

O arquiteto e urbanista, Danilo Palmerston, que também é incorporador imobiliário, afirma que se vive um problema cultural e que o custo de manutenção da estação de tratamento  desestimula os condomínios a manterem seu funcionamento.

“Ainda é um é um tema muito embrionário, mas talvez se a gente conseguisse alguma concessão pós implantação,  não para as incorporadoras, mas para condomínio, facilitaria sua consolidação”, comentou Danilo.